A psicanálise foi desenvolvida por Sigmund Freud e, a partir de muitos estudos, ele descobriu que, além dos comportamentos conscientes, somos também regidos pelo inconsciente. Durante a psicoterapia psicanalítica, busca-se trazer à tona conteúdos inconscientes que influenciam o sujeito. Esses conteúdos se manifestam por meio de sintomas, e, ao acessá-los, é possível enxergar nossos processos de adoecimento e as questões da vida sob uma nova perspectiva, compreendendo-os e elaborando-os.

Para isso, considera-se a história completa do sujeito: seu amadurecimento, traumas, relações familiares e sociais, além do contexto histórico, social, e das relações de gênero e raça. O principal instrumento da psicanálise, embora não seja o único, é a fala, que permite ao indivíduo expressar e ressignificar suas vivências.

Jean-Paul Sartre nos trouxe uma reflexão valiosa: “O essencial não é aquilo que se fez do homem, mas sim, aquilo que ele fez daquilo que fizeram dele.”

Com isso, surge uma pergunta fundamental: O que você faz daquilo que fizeram de você?

“Fazer terapia é uma aventura pessoal que não nos cura de nós mesmos, mas nos reconcilia de modo duradouro com nossa própria história”